CRUZAMENTO ENTRE DOIS MULATOS MÉDIO HETEROZIGOTOS (AaBb x AaBb)
RESULTADO:
PROPORÇÃO FENOTÍPICA: 1:4:6:4:1
GRÁFICO PARA HERANÇA QUANTITATIVA - EM FORMA DE SINO (SINUSOIDE)
E a cor dos olhos?
Todo o professor de biologia tem que responder, durante as aulas de genética, ao inevitável questionamento sobre como é herdada a cor dos olhos. Contudo, muitos ainda tratam erroneamente essa característica genética como um tipo de herança mendeliana simples, cuja ocorrência é influenciada por um único par de genes associados com a produção de olhos escuros e claros. Essa explicação simplista, porém, não mostra como surge toda a variedade de cores presentes nos olhos e não esclarece por que pais de olhos castanhos podem ter filhos com olhos castanhos, azuis, verdes, ou de qualquer outra tonalidade. A cor dos olhos é uma característica cuja herança é poligênica, um tipo de variação contínua em que os alelos de vários genes influenciam na coloração final dos olhos. Isso ocorre por meio da produção de proteínas que dirigem a proporção de melanina depositada na íris. Outros genes produzem manchas, raios, anéis e padrões de difusão dos pigmentos.
Distribuição dos fenótipos em curva normal ou de Gauss.
Normalmente, os fenótipos extremos são aqueles que se encontram em quantidades menores, enquanto os fenótipos intermediários são observados em frequências maiores. A distribuição quantitativa desses fenótipos estabelece uma curva chamada normal (curva de Gauss).
O número de fenótipos que podem ser encontrados, em um caso de herança poligênica, depende do número de pares de alelos envolvidos, que chamamos n.
Número de fenótipos = 2n + 1
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Se uma característica é determinada por três pares de alelos, sete fenótipos distintos podem ser encontrados. Cada grupo de indivíduos que expressam o mesmo fenótipo constitui uma classe fenotípica.
Sabendo-se o número de pares envolvidos na herança, podemos estimar a frequência esperada de indivíduos que demonstram os fenótipos extremos, em que n é o número de pares de genes.
Sabendo-se o número de pares envolvidos na herança, podemos estimar a frequência esperada de indivíduos que demonstram os fenótipos extremos, em que n é o número de pares de genes.
Frequencia dos fenótipos extremos =1/4n
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O TRIÂNGULO DE PASCAL
ESSE TRIÂNGULO FACILITA OS CÁLCULOS NA HERANÇA QUANTITATIVA. VEJAMOS COMO CHEGAR NA PROPORÇÃO 1:4:6:4:1. OBSERVEM A QUINTA LINHA.